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Showing posts from 2018
Tenha coragem para fazer o que você deseja, não fique pensando no talvez, nos erros ou nos seus medos. É necessário tomar decisões para que sua vida saia conforme o seu planejamento. Seja firme e mostre que você é capaz. Muitos serão os que irão te desencorajar, enfrente os obstáculos e siga os teus passos, se não conseguires de primeira, tenha certeza que sairás com a sensação de teres tentado, e quando pensares em refazer, não cometeras os mesmos erros. Tome cuidado com quem te desincentiva, pois poderá estar para se apoderar da tua ideia para subir. Muitos são os que te dão abraço simplesmente para te espetarem a faca nas costas. Seja maduro/a enfrente o mundo e corra atrás dos teus sonhos. #AMAVconselhos
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Direitos humanos mulheres em Moçambique Direitos Humanos A ONU define os direitos humanos como sendo as garantias jurídicas universais que protegem indivíduos e grupos contra ações ou omissões que atentam contra a integridade e a dignidade humana. Ou seja, os direitos humanos “ são os padrões básicos sem os quais as pessoas não podem viver com dignidade. Violar os direitos humanos de alguém é tratar essa pessoa como se ela ou ele não fosse um ser humano. Defender os direitos humanos é exigir que a dignidade humana de todas as pessoas seja respeitada .” ( Nancy Flowers, 2002: 16) Direitos humanos das mulheres em Moçambique De acordo com Yolanda Sitoe (2010), há necessidade de um dispositivo específico destinado à proteção dos direitos da mulher. A igualdade entre homem e mulher é um direito adquirido, defendemos que ambos têm os mesmos direitos à educação, saúde, ao trabalho, no entanto, se olharmos com atenção, veremos que existem vários problemas que provém da problem
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Mulher e Sociedade É pelo trabalho que a mulher vem diminuindo a distância que a separava do homem, somente o trabalho poderá garantir-lhe uma independência concreta. Se voltarmos para a história da bíblia, a mulher foi concebida como a origem do mal, a que deu o fruto proibido ao Adão e assim os dois pecaram e foram expulsos do paraíso.   Durante muito tempo a mulher foi colocada numa posição de subordina ao homem, aquela a quem competiam todas as tarefas domésticas, aquém ao seu marido devia servir com sorriso, obediência, pois ao homem, como refere Arthur (2007) lhe foi atribuído o estatuto de patrono de casa, ao qual a mulher deve total e indiscutível obediência. Entretanto, com a revolução industrial e a necessidade de mão-de-obra barata, a mulher passou a engrenar no mercado do trabalho, ainda que com a sobrecarga de tarefas domésticas.  Foi graças a essa revolução e ao movimento feminista que a mulher começou a ganhar espaço na sociedade, passando a ter direito

O medo que eu temia

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Ao falar da violência é comum ouvir que “as nossas mães, avós não reclamavam dos maus tratos dos maridos, aliás eram felizes ao levarem porrada” (sic). Ademais “a pessoa só é vítima a partir do momento que é dita que tal ato é criminoso… as mulheres das zonas rurais não têm a conceção sobre a violência doméstica” (sic). Tendo refletido muito sobre estas palavras, delas pude concluir 2 coisas, a primeira é que precisamos promover mais informação sobre os direitos humanos, sobretudo os direitos da mulher.  A segunda é que eu comecei a ser cada vez mais vítima a partir do momento em que comecei a pesquisar sobre o assunto da violência, sou vítima porque conheço os meus direitos, mas sou igualmente vítima porque muitos dos “agressores” estão na defensiva, têm medo do impacto que a minha atuação a nível social possa causar. As estatísticas são alarmantes, Portugal nos diz que 14 mulheres diariamente são vítimas de violência doméstica, Moçambique nos diz que 6 em cada 10 mul